Dalvanira Barros Leão.
Inicialmente
quero ressaltar o meu agradecimento pelo importante engajamento de todos nas
iniciativas da gestão que participei, como
Secretária de Educação quando juntos evidenciamos esforços e iniciativas
para oferecer uma melhoria do aprendizado de nossos alunos.
Verdadeiramente todo esse apoio teve início em 2009 contando com a valiosa colaboração e um
rico entendimento proporcionado nas grandes reuniões de trabalho com a
categoria de professores do nosso município, tornando-se importantes fontes de
subsídios para nossas tomadas de decisões.
Durante cinco anos á frente da Secretaria obtivemos
conquistas:
*PARC (Plano de Ações
Articuladas) que até então o Município não era contemplado e que através dele
vinheram os seguintes benefícios:
*Creche Pró-Infância,
*Construção de Quadra
*Cobertura de Quadra
*Recurso para manutenção da Creche João Paulo II
*Recurso Específico do EJA
*Caminho da Escola
*Mais Educação – para escolas da rede
*Educação do CAMPO
*Recurso para
Climatização da Escola Cônego João Marques
*Recurso para imobiliário da Escola Cônego João Marques
*Regularização do PDE e PDDE que até então as Escolas eram
inadimplentes.
*Plano de Cargos e Salários dos Profissionais do Magistério
(sabe-se que é Lei, mas até então não era cumprida) Evidenciamos muitas outras
realizações, eventos como o desfile do dia 7 de setembro, encontros e planejamentos.
Em tempo: Fiz um compromisso com meus colegas professores
que sairia realizada do cargo, com o cumprimento da aprovação da Lei do
PLANO e assim o fiz.
EXPOSIÇÃO DE MOTIVO:
Em fevereiro de 2009 fui nomeada Secretária de Educação do
Município de Serra Branca-PB.
Surpresa com tal nomeação; pois não sou uma pessoa política
e nem venho de família política, venho sim de família que tem nome e moral,
mas, com até então não existia “NOMES” para tal cargo, recebí a nomeação e com
minha pouca experiência administrei o ano letivo de 2009 já programado.
Sou professora da Rede Municipal há 14 (quatorze) anos .
No entanto, muitos chegaram a dizer: vereadores, grupo
político e envolvidos no Governo, que Dalvanira não preenchia os requisitos
para tal cargo. Não era técnica, era grossa e desaforada (ou seja, mal
educada).
Serrabranquenses, ao longo de minha gestão só conquistei
avanços para a educação de minha terra.
Nunca perseguí ninguém, trabalhei com situação e oposição de
forma igualitária e saí hoje olhando no rosto de cada um, sem baixar a cabeça
pra ninguém, pois meu papel sempre foi de Educadora, portanto não se faz
Educação com politicagem suja e baixa.
Algumas atitudes tomadas foram devido ao cargo público que
muito das vezes nos aprisiona, nos cega, nos ensurdece e nos deixa muda.( A
sociedade não dá atenção a estas deficiências).
Serrabranquenses, o que me impulsionou a escrever esta Carta
Aberta foi o modo baixo pelo qual fui submetida, pois até agora só fui Julgada.
Mas todo mundo tem direito a resposta e a defesa e eu não
seria diferente. A Constituição garante a todos o direito à ampla defesa.
Quem me acusou?
Um forasteiro, agregado hoje
a prefeitura, que por motivos pessoais, jurou-me acusar e acabar comigo
profissionalmente.
E as pessoas com as quais convivi durante cinco anos, que
diziam ser meus “amigos”, o que fizeram? Acreditaram.
Os problemas pessoais são meus. Fui agredida, humilhada e
ainda serví de bode expiatório para alguns políticos, como foi dito no ato da
minha exoneração. “O vice, vereadores da situação estão pedindo providências”.
(Ou seja minha cabeça). Todo prefeito precisa de vereadores.
A prova da sacanagem é tão clara que êles estão brigando
pelo cargo para suas famílias e seus
currais eleitoreiros.
Como não devo favor político, nem tenho rabo preso, minha
cabeça foi exposta.
Quem me acusou, continua na prefeitura com todas as
regalias. E quantos vieram até á minha pessoa? Nenhum. Porque quem traí, tem
nome na testa e por si só fica desconfiado.
Quanto ás pessoas que estão me julgando, quero dizer que
estou mais forte a cada dia. Porque a profissão que escolhí e que nela estou há
22 (Vinte e dois) anos, é a que sempre me fez vencer.
Despeço-me de cabeça erquida e com a consciência tranqüila
do dever cumprido.
Serra Branca-PB, janeiro de 2014-01-22
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