Prefeito de Sumé, doutor Neto lança nota à imprensa rebatendo acusações feitas pelo deputado Frei Anastácio.
Confira:
Reprovo veementemente as declarações do deputado Frei Anastácio, as quais foram infundadas e levianas. Desafio o parlamentar a averiguar a minha história de vida, ao mesmo tempo, também o desafio a provar as denúncias feitas a minha pessoa, na última quarta-feira, 18 de abril, na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado.
Gostaria de salientar que os Poderes da União são harmônicos e independentes, não admitindo ingerência de terceiros em suas decisões. No caso concreto, como reza a Lei, os mandados impetrados contra Alberto Vilar (Limonta) foram proferidos pela Justiça, que entendeu a necessidade de utilizar tais remédios jurídicos contra o acusado. Pergunto ao deputado, qual o poder que o Executivo tem de determinar à Justiça o que fazer ou não fazer contra determinado cidadão?
No meu entendimento, quando o deputado denuncia a minha participação no episódio, falta com respeito aos Poderes constituídos, leia-se: a Justiça, o Ministério Público e as Polícias Civil e Militar; que em minha opinião, são íntegras e agem de forma imparcial, obedecendo aos ditames da Lei.
Ao sair em defesa do acusado Limonta, o deputado deveria procurar saber a vida pregressa do mesmo, ao invés de acreditar nas conversas do grupo político do qual ele faz parte. Procure a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, que lá, eles repassarão informações de como foi o comportamento do cidadão Limonta naquela corporação; os motivos que o levaram a ser expulso da mesma.
A título de exemplo, em São Paulo, ele foi expulso da Polícia Militar por cometer, dentre outros crimes: CONSTRANGIMENTO ILEGAL, TENTATIVA DE HOMICÍDIO E EXTORSÃO. Em Sumé, quando foi vereador, ele foi suspenso por unanimidade por ofender a todos os colegas da Câmara Municipal.
Também em Sumé, há anos, o senhor Limonta usa os microfones de uma “pseudo” rádio comunitária com o intuito único e exclusivo de ofender e de denegrir a imagem dos cidadãos de bem do Município, pregando algo que não condiz com o comportamento dele em sociedade, assim como ficou demonstrado os recentes fatos apurados e repassados pela Polícia à sociedade civil paraibana.
Não tenho culpa deputado, se a sociedade sumeense, em sua grande maioria, acredita na minha conduta de vida pessoal e profissional; acredita nas minhas ações como gestor, a qual me delegou poderes para dirigir o Município de Sumé por quatro mandatos, o que muito me orgulha e me faz acreditar que estou no caminho certo.
Ressalto que aceito o contraditório, estou aberto às críticas e sugestões, desde que as mesmas sejam feitas com responsabilidade, palavra esta que não coube ao deputado quando fez uso da tribuna da Assembleia para me acusar.
De fato, concordo que o coronelismo acabou, até porque vivemos hoje num Estado Democrático de Direito, onde ninguém está acima da Lei, inclusive eu, que sou ciente das minhas obrigações constitucionais, às quais impedem a mim e qualquer gestor de difundir tal prática em seus municípios. Sumé não é um curral! É uma cidade formada por pessoas sérias, cidadãos de bem; livres para externar suas opiniões, pensamentos e escolhas.
Volto a insistir, desafio o deputado a provar a minha participação neste fato, que macula a imagem do Município perante a opinião pública paraibana e afirmo: tenho a minha consciência tranquila diante deste episódio.
FRANCISCO DUARTE DA SILVA NETO
PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SUMÉ