Quem veio a Serra Branca ou Sumé visitar seus parentes e não
trouxe uma reserva em dinheiro passou vexame ao tentar sacar numerários nas
agências do Banco do Brasil. Com feriado prolongado, as agências ficaram sem
reserva financeira já na Sexta-feira Santa, revoltando a muitos caririzeiros.
Quem chegava aos caixas no auto atendimento só podem fazer
transferências ou ver extrato. Com opções de lazer de sobra Cariri a fora,
falta respeito por parte dos bancos que não abastecem adequadamente seus caixas
e deixam os clientes com "pires na mão".
O argumento, segundo comenta-se na rua, é o risco de
assaltos as agências bancárias. Mas afinal, qual a estatística utilizada pelos
bancos para não abastecerem os caixas se a grande maioria das explosões e
assaltos acontecem em dias úteis e sem maiores fluxos de visitantes? Por que
sujeitar os funcionários a perigosos assaltos após o abastecimento de grandes
montas através de carros fortes e não sujeitar suas máquinas de auto
atendimento com valores incomparavelmente menores?
O Cariri gostaria de mais respeito por parte do Banco do
Brasil e um planejamento estratégico mais inteligente por parte de suas
gerências.
A exceção
Tomando consciência da importância do feriado prolongado e
tendo em vista a tradição dos caririzeiros ausentes em visitar seus familiares
no período, a gerência do Banco do Brasil de Monteiro não deixou seus caixas
desabastecidos. Em pleno "Sábado de Aleluia" e com grande fluxo de
turistas e monteirenses ausentes, os caixas do auto atendimento estavam com
dinheiro disponível.
É provável que a gerência entendeu a importância da
iniciativa para os monteirenses e percebeu mais ainda que a probabilidade de
assalto em dias tão movimentados é bem menor que a necessidade de seus
clientes.
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