O número de assassinatos na 14ª Área Integrada de Segurança
Pública (Aisp) teve redução de 46% no ano de 2013. Sediada em Monteiro, no
Cariri paraibano, a região contabilizou 15 homicídios em seus dezessete
municípios. A quantidade foi menos do que a de 2012, quando foram registrados
28 casos de Crimes Violentos Letais Intencionais, que são os homicídios dolosos
ou crime doloso que resulte em morte
De acordo com dados do Núcleo de Análise Criminal e
Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds), por
conta do trabalho realizado pelas polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros
na Área, que tem população estimada em mais de 111 mil habitantes, 10 cidades
não tiveram ocorrência de assassinatos em 2012.
O major Josiel Brandão de Melo, gestor da Polícia Militar na
região, afirma que os números são resultados de diversas operações. Entre elas
está a Divisa Segura, que abrange todos os estados do Nordeste, e o
patrulhamento nas escolas e na Zona Rural. De acordo com ele, o batalhão é dividido
em três Companhias e a cada uma delas realiza quatro operações por semana. “Um
trabalho que é desenvolvido junto com a Polícia Civil, Ministério Público e
Justiça. Assim conseguimos evitar, principalmente, os homicídios por motivos
banais que representam a maioria dos registros”, ressalta.
Para o delegado seccional Cristiano Brito, a redução se deu
também pela ação rápida da polícia.“Evitamos as tentativas de homicídios com as
investigações. No caso de ameaças, lavramos Termos Circunstanciados e quando os
homicídios aconteceram o trabalho foi bastante ágil para identificar os autores
e levá-los à Justiça. Isso dá uma sensação de segurança e contribui para que
outros criminosos não se sintam motivados. A repressão ao tráfico também é
importante para inibir ainda mais a ação de bandidos na região”, destaca.
Operação Babilônia – Nos meses de outubro e novembro de
2013, a Polícia Civil da 14ª Aisp apreendeu quase 3 toneladas de maconha. A
droga foi encontrada no sítio Generoba, zona rural de Monteiro, e a primeira
ação da Operação intitulada Babilônia aconteceu no dia 30 de outubro, quando
uma plantação do entorpecente foi localizada pelos policiais.
Após três meses de investigação, o Grupo Tático Especial
(GTE) apreendeu 670 kg de maconha, sendo cerca de 70 kg prontos e o restante em
ponto de secagem. No sítio também foi apreendida uma espingarda, munições
intactas de fuzil e ainda uma prensa hidráulica e uma bomba submersa.
Já no dia 8 de novembro do ano passado, 407 kg de maconha
foram encontrados. O material estava em sacos e havia sido abandonado em uma
mata fechada, no mesmo sítio, tanto na forma prensada quanto pronta para a
prensa (in natura). Logo depois, foram apreendidos 1,718 tonelada de maconha
‘in natura’, totalizando, segundo o Instituto de Polícia Científica (IPC),
2,801 toneladas da droga.
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