Rádio Nação Ruralista

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Açudes começam a secar na região do cariri e situação é de alerta

Os Taperoaenses acordaram na manhã desta quarta-feira (04) sem água nas torneiras, pois o Açude Manoel Marciolino que abastecia a cidade chegou ao limite final de sua capacidade.  Diante dessa realidade, a população terá que comprar água para sobreviver e os carros pipas passarão a ser a maior fonte de abastecimento, isto é, de quem pode pagar.

Segundo o prefeito da cidade Jurandi, metas vão ser definidas para buscar uma solução como uma máquina de grande porte para perfuração de uma cacimba de 200 metros no meio do açude visando ajudar no abastecimento.

Outro quadro preocupante é o Açude do Congo que abastece todo o Cariri, uma que vez que este se encontra com 17% da capacidade número que diminui cerca de 2% a cada mês. Se o que aconteceu em Taperoá se repetir no Congo, milhares de Caririzeiros ficarão sem ter água para consumo e será declarada situação de emergência.

De acordo com dados da Aesa, mananciais das cidades de Barra de São Miguel, Caraúbas, Gurjão, Monteiro, Ouro Velho, Prata, São João do Cariri, Serra Branca, Soledade e São José dos Cordeiros se não secos, estão em alerta com menos de 10% da capacidade total.

Se depender da transposição das águas do Rio São Francisco, esse quadro não mudará tão cedo. As obras estão paralisadas em vários trechos, caminham lentamente nos outros. Enquanto as águas da Transposição não chegam, a situação é desoladora, a população do Cariri clama por chuvas e pede também que as autoridades assumam o papel que lhes cabe e tomem providências para diminuir a agonia dos que convivem com a falta de água.


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