Os Taperoaenses acordaram na manhã desta quarta-feira (04)
sem água nas torneiras, pois o Açude Manoel Marciolino que abastecia a cidade
chegou ao limite final de sua capacidade.
Diante dessa realidade, a população terá que comprar água para
sobreviver e os carros pipas passarão a ser a maior fonte de abastecimento,
isto é, de quem pode pagar.
Segundo o prefeito da cidade Jurandi, metas vão ser
definidas para buscar uma solução como uma máquina de grande porte para
perfuração de uma cacimba de 200 metros no meio do açude visando ajudar no
abastecimento.
Outro quadro preocupante é o Açude do Congo que abastece
todo o Cariri, uma que vez que este se encontra com 17% da capacidade número
que diminui cerca de 2% a cada mês. Se o que aconteceu em Taperoá se repetir no
Congo, milhares de Caririzeiros ficarão sem ter água para consumo e será
declarada situação de emergência.
De acordo com dados da Aesa, mananciais das cidades de Barra
de São Miguel, Caraúbas, Gurjão, Monteiro, Ouro Velho, Prata, São João do
Cariri, Serra Branca, Soledade e São José dos Cordeiros se não secos, estão em
alerta com menos de 10% da capacidade total.
Se depender da transposição das águas do Rio São Francisco,
esse quadro não mudará tão cedo. As obras estão paralisadas em vários trechos,
caminham lentamente nos outros. Enquanto as águas da Transposição não chegam, a
situação é desoladora, a população do Cariri clama por chuvas e pede também que
as autoridades assumam o papel que lhes cabe e tomem providências para diminuir
a agonia dos que convivem com a falta de água.
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