Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas implementa fundo rotativo de animais com jovens rurais
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas está implementando um
trabalho na criação de ovelhas na agricultura familiar do município a
partir do fortalecimento dos fundos rotativos de animais nas comunidades
Torrões, Gangorra e Lutador.
O trabalho consiste na compra e distribuição de animais ovinos com filhos e filhas de agricultores com o objetivo de que eles se introduzam na criação e em seguida repassem a mesma quantidade para a associação que faz o controle e, desta forma, faz o repasse desses animais para outros filhos de agricultores já cadastrados em grupos organizados.
Ana Paula Cândido é diretora de juventude daquele sindicato e, ao falar com os ouvintes do Programa Universo Rural e Domingo Rural, explicou sobre o trabalho que o STR vem fazendo junto ás comunidades dizendo acreditar ser um estímulo para que a juventude possa se introduzir nas atividades junto aos seus pais e consigam desenvolver atividades produtivas e inclusivas. “Foi um dos projetos que nós pensamos para que a gente pudesse dar mais credibilidade e até mesmo autonomia para que os jovens continuassem lá em seu sítio, esse trabalho com fundos rotativos começou em 2011 no sítio Maracajá onde envolveu alguns jovens e foi a partir daí que a gente formou um grupo de jovens no município, um grupo de jovens rurais e que nós começamos a observar a necessidade de dar mais um pouco de autonomia aos jovens já o jovem cria mas nunca é dele, é dele no nome mas quando vende ele nem ver a cor do dinheiro porque os pais precisam e tudo mais. Mas o que a gente pensou? Vamos formar grupos de jovens e vamos fazer projetos para que a gente consiga fazer fundos rotativos para jovens com animais porque acho que até então é o mais fácil”, explica dizendo que trata-se de uma atividade que somada as diversidade da agricultura familiar facilita muito o trabalho da cotidiano juventude.
Márcia Patrícia é mãe de jovem contemplada no fundo rotativo organizado pelo sindicato, reside na comunidade Lutador, é componente do sindicato com ações na comissão de criação animal junto ao Pólo Sindical da Borborema e, ao falar sobre o trabalho desenvolvido, garante que o fundo rotativo de animais vem criando uma nova cultura de economia solidária no meio da juventude rural das diversas comunidades contempladas com essa ação naquele município. “É muito importante porque os jovens aprenderam bastante com o sindicato, a gente tem várias ações do sindicato lá com a comunidade e é interessante porque o jovem estava praticamente esquecido e através do sindicato que vem trazendo eles para as mobilizações é que eles aprendem muito e o mais importante é que eles repassam tanto para as outras crianças mais novas como para os mais velhos”, explica acrescentando que o trabalho vem influenciando de forma que a juventude está cada vez mais entusiasmada. “Eles têm os objetivos deles, não são jovens que diga não estar nem aí com nada, eles querem sua galinha pra criar pra quando eles precisar, vendar e ter como comprar o que precisam, muitos deles se preocupam quando vai começar o ano e precisa comprar seus materiais sem tirar de pai mais mãe que vai precisar para outras coisas”.
Emanueli Fernandes de Souza é jovem agricultora residente no sítio Torrões e estudante no Colégio Agrícola Assis Chateaubriand da UEPB, em Lagoa Seca, preside o grupo de jovens e é contemplada no projeto. Ao dialogar com Stúdio Rural disse que o trabalho além de engajar o jovem na atividade traz mais informações para serem agregadas àquilo que a juventude já faz junto á família que, em sua maioria, já vem sendo assessorada pelo sindicato e entidades do Pólo. “É porque o sindicato além de engajar o jovem ele engaja todo mundo da família. Tem projetos que engaja o pai na lavoura, a mãe com os projetos de bancos de sementes entre outras coisas e chamando os jovens para justamente se envolver nas atividades no meio rural”, explica dizendo que a vida organizada fez com que ela tivesse melhor visão da atividade camponesa e ao mesmo tempo se interessasse pelas atividades acadêmicas. “É porque nos estimula a querer saber mais coisas, tipo: o sindicato fornece muitas informações, mas a escola agrícola tem um mundo de conhecimento bem maior, lá aprende várias coisas que antes você tinha conhecimento, mas pouco”.
A diretora Ana Paula Cândido explicou que o trabalho vem num processo de fortalecimento e de inclusão produtiva com interesse também nas diversas discussões sociais de bem estar no meio rural a exemplo da questão da educação para o processo de convivência que garanta segurança no meio da juventude rural. “A gente precisa preparar as pessoas para viver em sociedade que tenha voz, autonomia e que tenha coragem de realmente lutar pelo que deseja, não ser aquele jovem calado, mas que tenha objetivo a ser cumprido onde a gente vai começar também a observar a questão do puder político que nós enquanto jovem a gente pode muito decidir o porque que a gente quer e também aproveitando a gente vai discutir segurança pública, segurança no campo já que o jovem é o futuro”.
Fonte: Stúdio Rural
BORGES NETO NACÃORURALISTA
O trabalho consiste na compra e distribuição de animais ovinos com filhos e filhas de agricultores com o objetivo de que eles se introduzam na criação e em seguida repassem a mesma quantidade para a associação que faz o controle e, desta forma, faz o repasse desses animais para outros filhos de agricultores já cadastrados em grupos organizados.
Ana Paula Cândido é diretora de juventude daquele sindicato e, ao falar com os ouvintes do Programa Universo Rural e Domingo Rural, explicou sobre o trabalho que o STR vem fazendo junto ás comunidades dizendo acreditar ser um estímulo para que a juventude possa se introduzir nas atividades junto aos seus pais e consigam desenvolver atividades produtivas e inclusivas. “Foi um dos projetos que nós pensamos para que a gente pudesse dar mais credibilidade e até mesmo autonomia para que os jovens continuassem lá em seu sítio, esse trabalho com fundos rotativos começou em 2011 no sítio Maracajá onde envolveu alguns jovens e foi a partir daí que a gente formou um grupo de jovens no município, um grupo de jovens rurais e que nós começamos a observar a necessidade de dar mais um pouco de autonomia aos jovens já o jovem cria mas nunca é dele, é dele no nome mas quando vende ele nem ver a cor do dinheiro porque os pais precisam e tudo mais. Mas o que a gente pensou? Vamos formar grupos de jovens e vamos fazer projetos para que a gente consiga fazer fundos rotativos para jovens com animais porque acho que até então é o mais fácil”, explica dizendo que trata-se de uma atividade que somada as diversidade da agricultura familiar facilita muito o trabalho da cotidiano juventude.
Márcia Patrícia é mãe de jovem contemplada no fundo rotativo organizado pelo sindicato, reside na comunidade Lutador, é componente do sindicato com ações na comissão de criação animal junto ao Pólo Sindical da Borborema e, ao falar sobre o trabalho desenvolvido, garante que o fundo rotativo de animais vem criando uma nova cultura de economia solidária no meio da juventude rural das diversas comunidades contempladas com essa ação naquele município. “É muito importante porque os jovens aprenderam bastante com o sindicato, a gente tem várias ações do sindicato lá com a comunidade e é interessante porque o jovem estava praticamente esquecido e através do sindicato que vem trazendo eles para as mobilizações é que eles aprendem muito e o mais importante é que eles repassam tanto para as outras crianças mais novas como para os mais velhos”, explica acrescentando que o trabalho vem influenciando de forma que a juventude está cada vez mais entusiasmada. “Eles têm os objetivos deles, não são jovens que diga não estar nem aí com nada, eles querem sua galinha pra criar pra quando eles precisar, vendar e ter como comprar o que precisam, muitos deles se preocupam quando vai começar o ano e precisa comprar seus materiais sem tirar de pai mais mãe que vai precisar para outras coisas”.
Emanueli Fernandes de Souza é jovem agricultora residente no sítio Torrões e estudante no Colégio Agrícola Assis Chateaubriand da UEPB, em Lagoa Seca, preside o grupo de jovens e é contemplada no projeto. Ao dialogar com Stúdio Rural disse que o trabalho além de engajar o jovem na atividade traz mais informações para serem agregadas àquilo que a juventude já faz junto á família que, em sua maioria, já vem sendo assessorada pelo sindicato e entidades do Pólo. “É porque o sindicato além de engajar o jovem ele engaja todo mundo da família. Tem projetos que engaja o pai na lavoura, a mãe com os projetos de bancos de sementes entre outras coisas e chamando os jovens para justamente se envolver nas atividades no meio rural”, explica dizendo que a vida organizada fez com que ela tivesse melhor visão da atividade camponesa e ao mesmo tempo se interessasse pelas atividades acadêmicas. “É porque nos estimula a querer saber mais coisas, tipo: o sindicato fornece muitas informações, mas a escola agrícola tem um mundo de conhecimento bem maior, lá aprende várias coisas que antes você tinha conhecimento, mas pouco”.
A diretora Ana Paula Cândido explicou que o trabalho vem num processo de fortalecimento e de inclusão produtiva com interesse também nas diversas discussões sociais de bem estar no meio rural a exemplo da questão da educação para o processo de convivência que garanta segurança no meio da juventude rural. “A gente precisa preparar as pessoas para viver em sociedade que tenha voz, autonomia e que tenha coragem de realmente lutar pelo que deseja, não ser aquele jovem calado, mas que tenha objetivo a ser cumprido onde a gente vai começar também a observar a questão do puder político que nós enquanto jovem a gente pode muito decidir o porque que a gente quer e também aproveitando a gente vai discutir segurança pública, segurança no campo já que o jovem é o futuro”.
Fonte: Stúdio Rural
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