Prefeito de Soledade fala sobre entraves na administração diante da seca
A seca e a cochonilha do Carmim são dois dos principais fatores que
estão limitando o desenvolvimento na atualidade do município de
Soledade, essa é a opinião do prefeito daquela cidade, José Bento
Nascimento, que, ao ser entrevistado por nossa emissora, disse que o
Governo do Estado não está correspondendo nas parcerias com o município
no processo de abastecimento de água e alimentos para os animais o que
tem causado muito sofrimento para a população daquele município.
Bento disse que a seca seria maior entrave se o município não tivesse
acolhido importantes ações estruturantes desenvolvidas por entidades da
sociedade civil e governamentais. “Nós entramos 2013 trazendo os
problemas de 2012 inclusive o problema da seca que está aí continuando
com todos os seus desafios que vêm desde 2012 e nós temos um problema
sério na produção agrícola, o problema da falta d’água, depois vem o
problema da palma sendo dizimada pela Cochonilha do Carmim e a gente
está assim numa expectativa muito grande porque se não tiver um inverno
pelo menos satisfatório em 2013 a gente se prepara para vivenciar uma
das maiores secas do mesmo a 2012 isso porque em 2012 ainda tínhamos o
saldo da palma, em 2013 não tem mais isso, então a seca será mais
aprofundada do ponto de vista da falta de alimentação para os animais e
falta d’água se não houver uma reposição dos reservatórios e essa é a
grande expectativa que temos”, explica o prefeito dizendo que a falta de
carros-pipas são um dos fatores que não estão sendo atendidas pelo
governo do estado e federal.
“Nós estamos com uma dificuldade com carros-pipas muito grande junto com o governo do estado e o federal e não sei se a parceria ajudou ou atrapalhou. Nosso caso lá eu tenho a impressão que atrapalhou muito porque nós não conseguimos a operação pipa na parceria com o governo federal porque nós estamos com uma parceria do governo do estado e o governo do estado não tem fôlego pra atender a demanda dos municípios”, relata Bento.
Aquele executivo disse que o sistema adutor não abastece de forma
suficiente a zona urbana e nem rural e garante que o número de
carros-pipas distribuídos no município não representaria o fato dos
município terem sua adutora. “Nós já temos aí o encaminhamento que
seria, do ponto de vista emergencial que pra mim não vejo alternativa
que não seja potencializar o sistema adutor”, explica ao dialogar de
forma ampla com os ouvintes das nossas emissoras parceiras dizendo ser
necessária intensificar as ações de convivência com o semiárido.
Stúdio Rural
Nenhum comentário:
Postar um comentário