Rádio Nação Ruralista

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Prefeito de Soledade fala sobre entraves na administração diante da seca

A seca e a cochonilha do Carmim são dois dos principais fatores que estão limitando o desenvolvimento na atualidade do município de Soledade, essa é a opinião do prefeito daquela cidade, José Bento Nascimento, que, ao ser entrevistado por nossa emissora, disse que o Governo do Estado não está correspondendo nas parcerias com o município no processo de abastecimento de água e alimentos para os animais o que tem causado muito sofrimento para a população daquele município.
 
 
Bento disse que a seca seria maior entrave se o município não tivesse acolhido importantes ações estruturantes desenvolvidas por entidades da sociedade civil e governamentais. “Nós entramos 2013 trazendo os problemas de 2012 inclusive o problema da seca que está aí continuando com todos os seus desafios que vêm desde 2012 e nós temos um problema sério na produção agrícola, o problema da falta d’água, depois vem o problema da palma sendo dizimada pela Cochonilha do Carmim e a gente está assim numa expectativa muito grande porque se não tiver um inverno pelo menos satisfatório em 2013 a gente se prepara para vivenciar uma das maiores secas do mesmo a 2012 isso porque em 2012 ainda tínhamos o saldo da palma, em 2013 não tem mais isso, então a seca será mais aprofundada do ponto de vista da falta de alimentação para os animais e falta d’água se não houver uma reposição dos reservatórios e essa é a grande expectativa que temos”, explica o prefeito dizendo que a falta de carros-pipas são um dos fatores que não estão sendo atendidas pelo governo do estado e federal. 

“Nós estamos com uma dificuldade com carros-pipas muito grande junto com o governo do estado e o federal e não sei se a parceria ajudou ou atrapalhou. Nosso caso lá eu tenho a impressão que atrapalhou muito porque nós não conseguimos a operação pipa na parceria com o governo federal porque nós estamos com uma parceria do governo do estado e o governo do estado não tem fôlego pra atender a demanda dos municípios”, relata Bento.
 
 
Aquele executivo disse que o sistema adutor não abastece de forma suficiente a zona urbana e nem rural e garante que o número de carros-pipas distribuídos no município não representaria o fato dos município terem sua adutora. “Nós já temos aí o encaminhamento que seria, do ponto de vista emergencial que pra mim não vejo alternativa que não seja potencializar o sistema adutor”, explica ao dialogar de forma ampla com os ouvintes das nossas emissoras parceiras dizendo ser necessária intensificar as ações de convivência com o semiárido.
 
Stúdio Rural
BORGES NETO NACÃORURALISTA

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