Rádio Nação Ruralista

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Câmara de Vereadores poderá inviabilizar gestão municipal no município de Livramento

Caso a Câmara de Vereadores de Livramento, no Cariri paraibano, não aprove, urgentemente, uma suplementação de 40% no orçamento municipal deste ano de 2012, todos os serviços essenciais da Prefeitura estarão seriamente comprometidos, de agora até o final da gestão.
 
O alerta é do secretário de Administração do município, Anarivaldo Cabral, afirmando que a Prefeitura vem trabalhando todos esses serviços, mais o pagamento da folha de pessoal e o duodécimo da Câmara, com um ‘orçamento apertado’ de R$ 15 mi, com previsão/autorização de suplementação de, apenas, 10%. 
 
Segundo ele, a Câmara quer aprovar uma suplementação de somente 10% dos 40% solicitados pelo prefeito Jarbas Bezerra, deixando de levar em consideração os constantes aumentos que se verificam nos insumos que são permanentemente adquiridos para o normal andamento de todos os programas sociais do município, cujas demandas dependem, fundamentalmente, dos serviços e assistência prestados pela máquina pública municipal.
 
Descrevendo o caos que poderá se instalar no município, caso a suplementação não seja aprovada, o secretário prevê a paralisação – por exemplo – na prestação dos serviços de merendeiras, professores temporários, transporte escolar, auxiliares etc., só no setor de educação. Na saúde, também haveria suspensão dos serviços médicos, de enfermagem e, até, do transporte (ambulância) de pessoas doentes para centros urbanos mais avançados da Paraíba, sem contar com o fechamento das unidades sanitárias.
 
Anarivaldo salienta que, no setor de infra-estrutura, a situação não seria diferente. Segundo ele, os programas de construção de habitação popular, em andamento, a perfuração de poços/cacimbas; a construção de passagens molhadas, a melhoria de tráfego estradas vicinais do município e a aquisição de insumos de implementos agrícolas, também estariam totalmente comprometidos. “A situação é tão delicada, que nem mesmo o pagamento do Seguro-Safra poderia ser efetuado, pela Prefeitura, em prol dos agricultores do município”, argumenta o secretário.  
 
Assessoria
BORGESNETO NAÇÃORURALISTA1

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