Prefeito Deó esclarece a população sobre o matadouro
O prefeito de Taperoá, Deoclécio Moura Filho, em entrevista a Fernando Coutinho, do portal www.nacaoruralista.com, disse de início que as pessoas precisam saber que há determinados tipos de atividades que deixaram de ser obrigatoriedade do serviço público, porque hoje, quem vende carne, explora uma atividade comercial e é obrigado a ter um estabelecimento, onde ofereça as condições de um abatedouro. Ele falou que desde que assumiu, o matadouro de Taperoá estava interditado, tentou por duas vezes através do Ministério das Cidades e do Ministério da Agricultura reativá-lo, mas o Governo Federal não libera recursos para construção de matadouros. Segundo o mesmo, foi procurado pelo Promotor Público, Leonardo Cunha Lima, dizendo que sabia que não era obrigatoriedade do município, iria fechar os abatedouros clandestinos e os animais passariam a ser abatidos em Assunção, onde está funcionando o abatedouro. Segundo o prefeito, foram feitas várias reuniões com os machantes da cidade, onde assinaram um termo de ajuste de conduta para que o abatedouro pudesse ser construído. Na época, Marcone que vende carne na cidade, começou a fazer um abatedouro, fez uma série de modificações, porém ainda não atendia, as condições de exigências da vigilância sanitária estadual e municipa, e por sua vez, o proprietário vendeu a Raul, que fez as modificações e está concluindo uma reforma dentro dos padrões exigidos, inclusive foi vistoriado pela vigilância sanitária. Foi dado ciente ao promotor, mas havia outras coisas pendentes como colocação de telas para evitar os insetos, o local de fazer a queimagem da ossada, tinha que ser feito um vale de declive nos cantos das paredes, para não juntar impurezas, a compra de uma pistola elétrica para matar o animal, além de uma sala para descanso da carne. Tudo foi feito, a vigilância irá verificar mais uma vez e se constatar que foram cumpridas todas as atividades exigidas, vai ser chamado o promotor para vê o laudo da vigilância sanitária. Portanto, Taperoá terá um matadouro privado, que não é do município. Além disso, o Dr. Leonardo exigiu que fosse providenciado um carro para o transporte da carne, todo organizado dentro dos padrões de higiene. O prefeito acredita que está sendo concluído, porque efetivamente irá entregar o problema ao Ministério Público, dizendo ao promotor que ali estava o matadouro privado, fiscalizado pela vigilância sanitária, cabendo ao mesmo, tomar as providências que achar que deve, para se continuar a matar gado em Taperoá. O município cumpriu sua parte, disse Deó.